2024-08-222024-08-22https://ciencianacional.co/handle/123456789/204991This article presents a reflection on the research findings: "El Bogotazo" as a discontinuous rewriting of memory. An archival exploration of documents related to the events of April 9, 1948, in Bogotá, is conducted, aiming to fictionally reconstruct the memory of some victims of "El Bogotazo". This reconstruction, following the method suggested by Michel Foucault in the Archaeology of Knowledge, relies on the interpretation of an approximate list of registered deceased, providing a concrete context that allows the reconstruction of their individual stories in the narrative fabric. Santiago Castro-Gómez's critical perspective, renowned for his genealogical analysis of power relations and discourses in Latin America, is crucial in understanding how these relations are articulated in the construction of historical memory. Furthermore, elements of Gabriel García Márquez's work "Vivir para Contarla" are incorporated into the reflection on the victims, enriching the process of fictional recreation and expanding the possibilities of understanding and representing of "El Bogotazo".Este artículo presenta una reflexión sobre los resultados de la investigación “El Bogotazo como reescritura discontinua de la memoria”. Se lleva a cabo una exploración archivística de documentos relacionados con los eventos del 9 de abril de 1948 en Bogotá, con el objetivo principal de reconstruir ficcionalmente la memoria de algunas víctimas del Bogotazo. Esta reconstrucción, a partir del método sugerido por Michel Foucault en La arqueología del saber, se apoya en la interpretación de una lista aproximada de los fallecidos registrados, con la cual se brinda un contexto concreto de sus historias individuales en el tejido narrativo. La perspectiva crítica de Santiago Castro-Gómez, reconocido por su análisis genealógico de las relaciones de poder y discursos en América Latina, es fundamental para comprender cómo estas se articulan en la construcción de la memoria histórica. Además, se incorporan elementos de la obra Vivir para contarla, de Gabriel García Márquez, como parte de la reflexión sobre las víctimas, que enriquecen el proceso de recreación ficcional y amplían las posibilidades de comprensión y representación del Bogotazo.Este artigo apresenta uma reflexão sobre os resultados da investigação: El Bogotazo como uma reescrita descontínua da memória. É feita uma exploração arquivística de documentos relacionados com os acontecimentos de 9 de abril de 1948 em Bogotá, com o objetivo principal de reconstruir ficcionalmente a memória de algumas das vítimas do Bogotazo. Esta reconstrução, seguindo o método sugerido por Michel Foucault na Arqueologia do Saber, baseia-se na interpretação de uma lista aproximada dos mortos registados, fornecendo um contexto concreto que permite a reconstrução das suas histórias individuais no tecido narrativo. A perspetiva crítica de Santiago Castro-Gómez, conhecido pela sua análise genealógica das relações de poder e dos discursos na América Latina, é fundamental para compreender como estes se articulam na construção da memória histórica. Além disso, elementos da obra Vivir para Contarla, de Gabriel García Márquez, são incorporados como parte da reflexão sobre as vítimas, enriquecendo o processo de construção da memória histórica sobre as vítimas, enriquecendo o processo de recriação ficcional e ampliando as possibilidades de compreensão e representação do Bogotazo. application/pdfDerechos de autor 2024 Enunciaciónhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0memoriaviolenciaBogotazodiscontinuidadreescrituraarchivovíctimasmemoryviolenceBogotazodiscontinuityrewritingarchivevictimsmemóriaviolênciaBogotazodescontinuidadereescritaarquivovítimasThe Bogotazo: Rewriting MemoryEl Bogotazo: reescritura de la memoriaO Bogotazo: reescrever a memóriainfo:eu-repo/semantics/article